Por que mais jovens estão indo ao oftalmologista?

Por 22 de Novembro de 2022

Três horas e quarenta minutos: esse é o tempo médio que cada brasileiro fica em aplicativos todos os dias. Redes sociais, mensagens e vídeos tomam um tempo precioso, mas não é só isso. Um estudo publicado na The Lancet em junho deste ano revelou que a combinação entre o excesso de tecnologia e o confinamento afetou diretamente os pacientes entre 5 e 18 anos. Na América Latina, os jovens tiveram aumento médio de 40% no grau de miopia entre 2019 e 2020. Nos consultórios, as ametropias – que, além da miopia, incluem a hipermetropia e o astigmatismo – lideram a busca por atendimento, observa o Dr. Felipe Erthal Tardin (CRM 38041 | RQE 23682), oftalmologista da Médicos de Olhos S.A: “Até o período de intervalo que temos durante o trabalho ou estudo não gera um descanso efetivo para os olhos, já que estamos muitas vezes interagindo em redes sociais ou vendo vídeos em aplicativos de streaming.”

Além do agravamento das ametropias, a hiperconectividade trouxe outros desconfortos para os pacientes mais jovens e ganhou nome próprio – Síndrome Visual do Computador. O Dr. Felipe elenca alguns sintomas: “Olhos vermelhos, dores de cabeça, sensação de corpo estranho e dificuldade de focalizar imagens no final do dia”. Eles são percebidos em pessoas que ficam mais de seis horas por dia em frente ao computador ou celular.

De acordo com o Instituto Data Popular, 80% das crianças em idade escolar nunca fizeram exames oftalmológicos. Como as ametropias são condições progressivas, é provável que elas cheguem à adolescência precisando de óculos de grau, pelo menos até os 18 anos, quando é indicada a cirurgia a laser. 

Fonte: Médicos de Olhos S.A

Médicos de Olhos S.A